A regulagem de um Aparelho Auditivo é algo que varia de paciente para paciente. Cada um apresenta necessidades especiais que devem ser analisadas em conjunto com a sua fonoaudióloga ou com o seu otorrinolaringologista — profissionais especialistas para tratar esse tipo de necessidade.
Uma regulagem de aparelho auditivo consiste em adequar os sons para audição do paciente, que é feito as alterações no volume, nas frequências e programas que cada aparelho auditivo possui, tudo isso baseado na percepção do paciente, ou seja, em como ele gosta e se sente bem em casa ou no trabalho.
Primeiramente, a fonoaudióloga(o) conecta o aparelho auditivo no computador. Nesse momento, é possível entender um pouco mais sobre a necessidade auditiva do paciente, como ele está se sentindo em relação aos sons do seu aparelho auditivo.
Com base nesses dados, a Fonoaudióloga se sente mais confiante em fazer os ajustes necessários para que o paciente fique confortável com o seu aparelho auditivo para que a qualidade de vida e seus relacionamentos não fiquem comprometidos.
Sem dúvida, é preciso levar em consideração sempre a necessidade do paciente, o que ele quer e necessita. Como hoje em dia existem muitas opções ajustes, o que ele deseja faz muita diferença. Um dos grandes objetivos é achar a Regulagem perfeita dos aparelhos auditivos que atendam as necessidades da pessoa.
Esse é, inclusive, um dos maiores dificuldades para a adaptação: afinal, se o paciente que não tem paciência ou estiver resistente desde o início ao aparelho auditivo indicado, dificilmente vai alcançar os ajustes esperados.
As regulagens e os ajustes ideais são determinados conforme o paciente faz uso do aparelho auditivo. Depois de ser instruído a usá-lo por uma semana, como um período de experiência ele solicita para a Fonoaudióloga os ajustes necessários para que ele possa se sentir o mais confortável possível com a amplificação sonora do seu aparelho auditivo.
Durante esse tempo, ele pode perceber como é a rotina de uso do acessório.
Além disso, fica mais fácil notar o que falta, o que incomoda e o que pode melhorar. A partir dessas informações, é possível fazer os ajustes do aparelho auditivo. É importante destacar que essa regulagem é variável: ou seja, não é a mesma para todos os pacientes.
E mais: o período de adaptação é muito importante. O cérebro precisa de 3 a 6 meses para se adaptar aos novos sons. Às vezes, a expectativa do usuário é muito grande e ele acha que vai colocar o aparelho auditivo e escutar tudo de forma perfeita.
Por esse motivo, é importante frisar que esse processo é um pouco mais demorado. Isso porque o processo de voltar a escutar sons que já não ouvia pode ser incômodo — isso demonstra a importância da adaptação com aparelhos auditivos.
O mais importante, quando se fala em ajustes, regulagens e período de adaptação, é o retorno do paciente ao consultório. Muitas vezes, ele comprou o aparelho auditivo, recebe todas as orientações, mas não segue o programa de acompanhamento, que é muito importante.
São muitas informações que devem ser assimiladas de uma só vez e, por isso, é importante contar com o apoio de um profissional. É preciso ter em mente que o processo de adaptação com aparelhos de audição depende dos retornos com o fonoaudiólogo.
Com os ajustes e as regulagens corretos, a adaptação se torna muito mais fácil. Somente o fonoaudiólogo pode ajudar a identificar qual é o aparelho ideal para cada caso e realizar os ajustes conforme as necessidades do paciente.
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